Olá, tudo bem com vocês?
Essa vinda aqui, primeiramente, vem em tom de agradecimento. Nestes dois anos de ausência, quantos conhecidos já partiram para outra estação de nossa existência?
Ficar aqui e poder agradecer a Deus e a vocês, ainda é um das ações que me fazem sentir bem. Mas já há muita gente falando sobre a pandemia e suas implicações.
Eu voltei aqui porque senti falta de estar aqui, de ver este blog, de me entender em outras fases da minha vida e tentar me entender agora. Nessas tentativas, nem sempre bem sucedidas, a música segue ocupando espaço privilegiado.
Grandes cantores, cantoras e autores e autoras me guiam pelas suas palavras e pela sua sensibilidade. Um deles é o maravilhoso Phil Collins e sua inesquecível "No mather who you are", que serviu de inspiração e de estímulo a este retorno aqui.
Sigo em minha caminhada
Muitas vezes perdido por estradas
Que eu não sei onde vão dar
O que eu sei
É que preciso seguir
Mesmo sem saber ou ter
Para qual destino ir
E o caminho é solitário
As dores e dissabores também
E por mais que este caminho
Seja percorrido sozinho
Eu sei que
Em algum lugar
Haverá uma luz
Reluzente como o ouro
Brilhando em um olhar
Eu já vi este brilho
Mesmo sem saber onde o reencontrar
Por ele eu já mergulhei no lago mais fundo
E não morri por ficar sem respirar
Pelo contrário
Renasci para o dom de sorrir e amar
Eu fiz de um século um segundo
Para dar meia volta ao mundo
Para quem sabe um dia me encontrar
Tudo que eu sei
É que não posso parar
A caminhada é longa
E não pode parar
Eu hei de me ver no espelho
Hei de me encontrar
Em um brilho de olhar
Nenhum comentário:
Postar um comentário