Futebol, natação e Dia dos Pais

Mais uma rodada no Campeonato Brasileiro sem nenhuma novidade, nenhuma nova tática, resultados magros, jogos feios e para piorar o meu time ainda levou de 4 a 1 no Sul.

Mas teve o César Cielo, talentosíssimo, paciente com os repórteres da Globo que o fizeram mais de vinte perguntas, quando o nadador nem conseguia ficar em pé direito em virtude do esforço feito nas competições em que brilhantemente levou o ouro, nos 100 e nos 50 metros. É, acreditem, o ácido lático é cruel com os nadadores após as competições. Ele é liberado após a atividade física, e segundo relato do herói Cielo, a dor é insuportável.

Mudando de assunto, por razões óbvias, a expectativa dessa semana é a do dia dos Pais que se aproxima. E, assim como todos os anos em que me entendi por gente, penso em falar mil coisas ao meu pai, mas acabo me emocionando mesmo com uma musica que nunca fica fora de época. Vou ouvir pela milésima vez a música "Pai" do Fábio Jr e chorar como se a estivesse ouvindo pela primeira vez. Esse é o poder das letras e das músicas. As vezes, as palavras são tão bem colocadas, que nos emocionam todas as ocasiões em que nos deparamos com ela. A palavra bem encaixada abre nossa "caixa de pandora", nos torna previsíveis, vulneráveis, fracos, mortais, enfim, nos torna humanos, em um mundo em que todos se acham super-heróis indestrutíveis e donos do perdão eterno de Deus.

Uma ótima semana a todos vocês!