Quanta Saudade

Olá pessoal.
A saudade é grande em diversos momentos, assim como a correria e o acúmulo de responsabilidades. Em quantos momentos eu não acesso o blog e começo a digitar algo e paro. Bem, aproveito para escrever agora enquanto não surge "nenhum incêndio para apagar".

Sobre meus últimos dias, tenho a dizer que a vida vem me mostrando que o culto exagerado e maximizado a qualquer ser ou entidade é tão errôneo quanto a falta de fé. Colocar Deus em cada palavra não é o que importa em minha humilde opinião. De nada adianta venerar nosso Criador e colocar adjetivos pejorativos em outras pessoas, ou querer incessantemente mudar a individualidade dos outros através da pressão, da imposição, além dos conselhos de amigo e de irmão e de mãe.
Deus nos fez diferentes para que nos completemos, penso eu. Acredito que ter Deus no coração, mais que o blá blá blá, é atitude e não "Adjetivação". Se você tem Deus no coração de verdade, não é mencionando Seu nome a cada meia palavra, mas sim sendo um ser humano, melhor, um pai carinhoso, um filho agradecido e menos egoísta, mais cooperativo e humanitário com os outros. Ter Deus no coração é amar a todos os que ele criou, sejam eles velhos, simples, gordos, magros, etc, sem nojo, repulsa ou algo que vá nessa tendência.

Mas ainda assim, essa é apenas a minha opinião e o mundo é um tsunami de novas idéias e eu sim, me orgulho de estar aberto a novas. Mesmo porque jamais temi argumentações, pois acredito que sei falar, embora meus textos possam não ser dignos de menção em nenhuma Universidade e para mim, argumentação nunca teve conotação de briga, mas sim de evolução. Meus argumentos e idéias não são muros e sim pilares nos quais contruí minhas ideias e eu espero por muitos pilares nessa minha vida.

Mudando de assunto

A Copa premiou o modo europeu de jogar instituído por Dunga na seleção brasileira que, ironicamente foi eliminada por um time que joga da forma que os times da América do Sul jogam.

A partida entre Uruguai e Gana é daquelas que vale a pena você guardar em um DVD para mostrar aos filhos e netos. Inesquecível com fortes cenas de ação - é por um simples momento assim, que a cada 4 anos toda uma expectativa mundial se forma pela Copa do Mundo. Ai se o Brasil tivesse apenas um pouco da raça uruguaia.

Mais um assunto

Hoje na parábola do Sertanejo 92, cuja edição de sábado e apresentada por mim, o momento do Rei trouxe uma música linda, eternizada na voz de Roberto Carlos, chamada o Moço Velho, que eu faço questão de mostrar a vocês.

Ah, e independente de qualquer coisa, amo todos vocês


O Moço Velho

Roberto Carlos
Composição: Silvio César

Eu sou um livro aberto sem histórias
Um sonho incerto sem memórias
Do meu passado que ficou
Eu sou um porto amigo sem navios
Um mar, abrigo a muitos rios
Eu sou apenas o que sou

Eu sou um moço velho
Que já viveu muito
Que já sofreu tudo
E já morreu cedo

Eu sou um velho moço
Que não viveu cedo
Que não sofreu muito
Mas não morreu tudo

Eu sou alguém livre
Não sou escravo e nunca fui senhor
Eu simplesmente sou um homem
Que ainda crê no amor

Eu sou um moço velho
Que já viveu muito
Que já sofreu tudo
E já morreu cedo

Eu sou um velho, um velho moço
Que não viveu cedo
Que não sofreu muito
Mas não morreu tudo

Eu sou alguém livre
Não sou escravo e nunca fui senhor
Eu simplesmente sou um homem
Que ainda crê no amor