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Um casal tomava café da manhã no dia de suas bodas de prata.

A mulher passou a manteiga na casca do pão e o entregou para o marido, ficando com o miolo. Ela pensou: "Sempre quis comer o melhor do pão, mas amo demais o meu marido e, por 25 anos, sempre lhe dei o miolo. Mas hoje quis satisfazer meu desejo. Acho justo que eu coma o miolo pelo menos uma vez na vida".

Para sua surpresa, o marido abriu um sorriso e ele lhe disse: "Durante 25 anos, sempre desejei comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, jamais ousei pedir!"

Moral da história:
1. Você precisa dizer claramente o que deseja, não espere que o outro adivinhe.
2. Você pode pensar que está fazendo o melhor para o outro, mas o outro pode estar esperando outra coisa de você.
3. Deixe falar, peça para falar e quando não entender, não traduza sozinho. Peça para a pessoa se explicar melhor.
4. Isso vale para qualquer relacionamento, seja entre amigos, casais, pais/filhos, irmãos, colegas de trabalho.

PS: Tão simples quanto um pão com manteiga!

Poesia antiga

Essa foi recolhida do meu arquivo. E tem muito a ver com os nossos tempos modernos. Acho que é de 1995...

se toda morte bastasse
para que meu ódio passasse
uma terra não seria suficiente
não haveria gente
o bastante
para amnenizar
o inferno do caos
a me hibernar
do fogo que se alastra
e insiste em queimar
nas paredes
no céu
nas bocas
e no seu linguajar
nas palavras mais loucas
que regogitam da minha boca
e que querem te atacar
se a comédia
pudesse meu ódio combater
seria necessário um mar
de risos, gozos e gargalhadas
num mundo sem tragédias
algumas eras só para compensar
os futricos, as fofocas e as médias
que me incendeiam uma fúria
fúria que odeia o falso
abonima o idiota
condena a lamúria
E se um dia esse ódio tomar conta de mim?
se um dia
a presença humana
me seja tão vazia
tão infamemente mundana
que veja menos valor nela
do que num maço de capim
E se um dia
sair pela minha boca
tudo o que penso
do pouco mais belo
ao muito mais denso
e tenso
O que será do momemto
em que você
ler meu pensamento
vais ver o quanto te mandei às favas
e o quanto sou o oposto
desse falso conto de fadas
chamado vida
que na verdade
é um acúmulo de feridas
é o mundo dos espertos
das passadas de perna
da busca pelas jazidas
o mundo da exploração
do uso da moral alheia
da vulgaridade humana
do valor mínimo do ser
um mundo de entorpecidos
falsos, amorais e esquecidos
um mundo de falsos vivos
e de recém falecidos