1 ano sem Michael Jackson


Há um ano uma notícia sacudia os sites e os meios de comunicação de todo mundo. Alguns sites, com destaque para o site americano de fofocas TMZ noticiavam que o Rei do Pop Michael Jackson tinha sido internado no Hospital de Los Angeles em virtude de um ataque cardíaco. Apesar de não acreditar em primeira instância, enquanto ouvia as notícias pelo rádio, acelerava com o objetivo de chegar o mais rápído possível a um lugar que tivesse internet. Conforme os quilômetros passavam, as notícias pioravam, dando conta da então possível morte de Michael. Por volta das sete da noite, a confirmação triste. O mundo perdia um dos maiores gênios da arte que já teve.

Hoje, um ano depois, Michael ainda vive, ainda inspira e, mesmo morto é o número 1. Já é o artista morto mais lucrativo de todos os tempos. Mas entre as notícias e a necessidade de se vender revistas e comerciais aliados a especulações e especiais de lembrança, grande parte do talento de Michael ainda não é compreendido. Penso que tudo isso será reconhecido com o tempo, desde os passos mágicos, ao profissionalismo do cantor, sem me esquecer da mágica que eram seus shows. Michael é o supra sumo de tudo que a música pode oferecer. A voz pálida tornava-se gigante quando cantava. O corpo magro e tímido se transformava num dançarino sexy e ágil quando o autofalante batia.

Os mistérios, as notícias, as polêmicas tudo levou um ser que humano a uma estratosfera que só alguns nomes conseguiram chegar perto, porém não tão longe e nem com a mesma intensidade. Michael ainda é grande e sempre será. Pena que para isso ele tenha doado sua infãncia e, por embalo toda a sua vida.

Pelo fascínio, pelo talento, Michael estará sempre em minha alma. As excentricidades de todo humano que também faziam parte dele, pois sim ele era humano, eu deixo para a imprensa especular. O lance é saber que na música e na dança, o mundo parou vendo e admirando Michael Jackson. Quem nos dera ter sempre mais talentos desses em outras áreas também. O importante é agradecer pelos poucos que temos, pois essas raridades é que costumam levar o rótulo de geniais, independente das mazelas pessoais - quem não as tem?

Caminhando...

Olá amigos.
Sigo numa correria intensa, fato que me impede de sempre postar aqui. Mas isso não deve ser encarado como desculpa. Na verdade, postar eu sempre quero, mas não quero fazer do blog um twitter. Quero uma conversa com textos mais densos, usar das simbologias, me expressar com a calma que uma boa comunicação demanda.

Essa mania de me esconder e me mostrar ao mesmo tempo é que me motiva nesse blog. Além, é claro, de ter a oportunidade de manter sempre esse importante contato com você. Em meio à correria, a vontade de mudar algumas coisinhas no blog - tudo ao seu tempo.

Venho aqui apenas para dizer que não me esqueço de vocês e que mesmo sem postar, é motivo de imenso orgulho saber que as pessoas seguem visitando esse blog. Não há agradecimentos que paguem essa atitude.

Já foi tarde...



Na quarta-feira passada, o treinador Adilson Batista anunciou sua saída do comando técnico do Cruzeiro. O currículo positivo no saldo de vitórias não foi suficente para apagar a decepção e pressão pelas eliminações em duas Copas Libertadores - sendo que ano passado perdeu na final, e no Campeonato Mineiro.

A saída de Adilson era fato esperado. Há tempos o treinador não conseguia mais sorrir e mostrava claramente seu descontentamento com os repórteres. Como se a imprensa fosse culpada pelos maus resultados, ou como se ele fosse tão sabedor do que faz, que sua superiodade tirasse parte de sua paciência e humildade tão características no tempo de jogador por Grêmio, Corínthians e pelo próprio Cruzeiro.

Meu desejo sincero é que Adilson treine um time de São Paulo. Será uma prova de fogo para dois lados envolvidos nessa situação: o de Adílson e o da imprensa paulista. Posso apostar que, a se julgar pela falta de educação de Adílson com a imprensa mineira, o relacionamento com os paulistas não será mais suave, pelo contrário. Vi sua despedida do time azul como desrespeitosa e digna de que ele nunca mais treine a equipe. Frases como "se é para o bem de todos e felicidade geral eu saio" soam tão idiotas que chegam a ser inconcebíveis. A culpa da saída do Adílson é dele mesmo e do seu ego, que parece ter tomado o microfone nessa coletiva de despedida. Há formas mais sutis de sair de um clube, por maior que seja a pressão ou a intenção de se demitir do mesmo. Faltou experiência, maturidade e sobrou acidez.

O apelido de professor Pardal fez jus a Adílson em diversas oportunidades, embora por outro lado confesso admirar seu estilo falante, ativo na linha lateral do campo. As invenções do treinador acabaram com a paciência do torcedor.

A saída de Adílson do Cruzeiro vai, a longo prazo, ser positiva para ambos. Assim como o atacante Kleber, já estava na hora do jovem treinador experimentar novos ares, nem tão bons quanto o das montanhas mineiras. Mas aí é uma outra história. Sigam com Deus os dois. Já foram tarde.