Pela primeira vez em shows solo no Brasil, ele finalmente se apresentou por aqui.
Entre indecisões sobre a aposentadoria e discussões com colegas da música como Paul McCartney, Adelle e Pharrell Willians, ele voltou.
Este é Phil Collins.
Entre indecisões sobre a aposentadoria e discussões com colegas da música como Paul McCartney, Adelle e Pharrell Willians, ele voltou.
Este é Phil Collins.
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FOTO: Lu Valiatti - Ag. Ver+ Fotografias |
Um dos últimos gigantes da música pop, o cantor trouxe a São Paulo e outras cidades brasileiras a turnê "Not Dead Yet", algo como "Não Morto Ainda".
Talvez o nome da turnê e do livro, que ele lançou quase simultaneamente, seja a auto afirmação de sua vida. Porque entre o abuso de álcool, um divórcio milionário, o distanciamento dos filhos, problemas de coluna, audição, tendões das mãos e pé, o Phil Collins de hoje, fisicamente, é bem diferente do Phil Collins de outrora.
Antes, conhecido pela simpatia e energia a todo momento, Phil parece ter se cansado um pouco da vida. Entrevistas mornas, respostas evasivas, quase como lamentos de um velho rabugento.
Em suas apresentações, o cantor pouco esforço faz para mudar essa nova imagem, economizando no sorriso, interagindo menos ainda, fazendo poucos movimentos sentado à cadeira que o acompanha em todos os shows.
O vocal também é bem diferente do de outras épocas, o que é compreensível. Mas o que sobra de bom de tudo isso?
É que Phil Collins é Phil Collins, o cantor que entre poucos na face da Terra, chegou a marca superior a 100 milhões de discos vendidos, que numa fase áurea de sua carreira, chegou a concorrer com ele mesmo, o Phil Collins contra o Genesis, banda da qual foi vocalista.
Foi bom ver o cantor britânico se sentindo a vontade em cada show e, acreditem, assisti a todos os disponibilizados no Youtube e pude conferir sua evolução. Na turnê realizada na América Central (México e Porto Rico), Phil até mesmo ensaiou danças ainda que sentado e interagiu mais, ou seja, explica-se aqui o porquê da decisão de pegar a estrada.
Phil busca uma volta a vida e parece que ele tomou o melhor remédio possível. Estádios lotados, fás satisfeitos e a comprovação de que a boa música jamais morre.
Que ele recupere a sensibilidade do pé, que se sinta mais a vontade para cantar, ainda que seus clássicos me emocionem tanto quando os ouvi pela primeira vez.
Foi definitivamente o retorno de um gênio!
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