Janeiro

Janeiro, um mês de mudanças na minha vida.

Apesar de causar estranheza e até um certo medo, pois saímos do nosso automático, as mudanças profissionais devem (pelo menos creio assim) representar a oportunidade da busca pelo novo. São exemplos os casos de universitários se formam na terceira idade e de um rapaz que, após 19 anos, finalmente se tornou médico. 
O momento demanda paciência, serenidade, até porque no capitalismo, ninguém vive de vento ou de amor. Penso que seja importante além da busca da manutenção da renda financeira, aproveitar o momento para refletir sobre "seu lugar no mundo profissional".

Neste momento de crise, perder um posto de trabalho pode gerar dor de cabeça, prejuízos materiais e anos de uma busca sem sucesso no mercado. Por isso a reflexão e planejamento dos próximos passos deve ser assertivo e principalmente, positivo.

A área da comunicação demanda constante atualização, aprimoramento da escrita, da fala e o mercado é um feed back importante. Na área pública, uma novidade e o desafio é a forma de você comunicar com este público, ciente da sua importância e da confiança que eles depositam no meio de comunicação que ele mantém. Tive o privilégio de trabalhar nessas duas áreas. E para retratar estes momentos de uma forma digamos, mais "romântica", segue o primeiro verso danielano de 2017.


"Temporadas de lágrimas
Era do azar
Arranha-céus de lamentações
Gritos de dor em meio à madrugada?"
Definitivamente, isso não é pra mim
Pelo menos não agora, 
nem pelo presente
nem por este motivo.
Você pode até pensar
Que por dentro me destruo
Que apenas finjo que vivo
enquanto me afundo
na areia movediça da depressão
de lidar com o apego
com um fim do mundo
Com o meu nome "entrando para a escuridão"
Não, não não!!!!
Qual sua definição de iluminação?
Na parede da minha estima
Não há nem sequer um furo
Por acaso eu deveria eu sentir algo assim?
Deveria me fechar ao redor de um muro
Com cercas elétricas
E ainda lacrado por cima.
Cercado por um lago de lágrimas e seus crocodilos?
Não, definitivamente este não sou eu...
Blasfemar contra A e principalmente B ou C
Criar defeitos neles para justificar um ódio
Por causa de números?
Que ódio?
Não encontro o porquê disso
E pra falar a verdade, 
nem me interessa encontrar um culpado
Sem rogar pragas
Sem mandar ninguém às favas
Não há tempo ruim
Julgamento
Nem apocalipse no meu testamento.
Tenho sim a sensação
E aí sim, vocês podem, com todo o direito discordar
De dever cumprido
Da felicidade de ter feito o que amo
no seu tempo permitido
São só agradecimentos
Momentos
Que tenho verdadeira honra de ter vivido.
Eu sei
Que ás vezes quase sempre as pessoas querem encontrar
Investigam se há um pingo de ira
Escorrendo pelos meus dedos
Mas não
Tudo que sinto
É felicidade
Eu enfrentei muitas dificuldades no ano passado
E tenho problemas muito maiores a resolver
Do que um desapego exacerbado.
Levo um pouco de onde saí
Assim como obviamente
Carrego muito do que vi, chorei 
e principalmente sorri
Se há um Senhor lá de cima
E há
Ele sabe assim como eu
Como realemente me sinto
Não me entristeço
Sorrio, agradeço
Sem joguinhos e nem falsidades em mente
Depois de "trocentos anos"
Como é bom ter liberdade
De escolher por onde poder seguir em frente
Sem medo
Até porque graças a Deus ainda tenho um emprego
Ciente da minha capacidade
E de que, mineiramente e na divina vontade
Ao Seu tempo, lá estarei eu na minha correria diária
Em algum lugar
Em uma nova jornada
Cheio de vontade e sem medo de me dedicar
Que Ele me proteja
Ilumine meus caminhos
E me abençoe com saúde
Em qualquer lugar

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