O Caso Montillo

Há quase seis meses, o Corínthians vem seduzindo o "até o momento ainda cruzeirense Montillo". 

Indo direto ao empresário do jogador, o Timão ofereceu o enfeitiçador contrato que pode significar a tão sonhada independência financeira, isso pelo menos segundo a imprensa especializada (valores não foram revelados e nem supostos). Acontece que esse acerto salarial não basta. Com 40% do passe do passe e com direitos federativos presos até 2015 ao Cruzeiro, 36 milhões de reais ficaram no meio da pretensão corinthiana, que ofereceu 20 milhões. Um obstáculo não tão difícil assim diante dos valores que o time já ofereceu para contar com outro argentino, Tevez. Estima-se que o Corínthians tenha oferecido 100 milhões de reais para contar com o argentino, que está encostado no Manchester City da Inglaterra, isso claro dadas as devidas proporções e eventuais discordâncias sobre quem joga mais ou seria mais útil ao Corínthians.

Agora, todos estão frustrados. O jogador, que vai olhar no seu contra-cheque um valor bem abaixo do que poderia ganhar, mesmo que tenha reajuste no Cruzeiro. A diretoria corinthiana, que agora se mostra desistente do negócio, e o próprio Cruzeiro, cuja diretoria terá que lidar com a motivação de sua maior estrela, já que menteve-se a todo momento irredutível nos valores de venda.

Ainda crente na concretização do negócio, o empresário do meia argentino, Sergio Irigoitia vai ter que trabalhar com muita perspicácia para fazer jus à comissão pela transferência que, na minha opinião deve ocorrer pelo valor pedido pelo time de Minas. Na tarde de ontem, após o treino físico, essa era a imagem do jagador, isolado e atento ao celular. Foto registrada pelo Superesportes.

Montillo na escadaria do Hotel da Toca da Raposa - Fonte: Superesportes

Como cruzeirense digo: "Montillo, vai com Deus e boa sorte". Mas que vá em troca de 36 milhões de reais, valor que ainda assim é incapaz de encontrar alguém no mercado que te substitua, mas que alivia as contas de uma péssima temporada de um time ainda grande em estrutura. Mas que se apequenou ao desmontar o time no meio da temporada. E que conviveu com o possível rebaixamento até a última rodada.