Phil de Volta

Depois de um longo e tenebroso inverno, Phil Collins - um dos maiores nomes da música do mundo, detentor de recordes de vendas está de volta. Após anúncios de aposentadoria e de retorno, o pequeno grande, aos 65 anos anuncia sua volta aos palcos.
Neste meio tempo, como curiosidade, uma parceria apenas planejada, porém não concebida com a cantora Adelle e problemas como o alcoolismo, de audição e nas articulações das mãos impediram o cantor de voltar ao mundo real. Ele também relançou remasterizações de seus cd´s de maior sucesso com outra alteração, as fotos que mostram bem a ação da idade no rosto deste gênio.
O passado e o presente em fotos da capa do CD Both Sides, de Phil Collins (Divulgação)
Aliás, realidade é um bom termo para definir Phil Collins, até então uma das figuras mais simpáticas do showbizz que, agora, chega à conclusão de que não precisa sempre ser engraçado e nem fazer sorrir. Até porque as marcas do tempo (além da idade) se fazem presentes no rosto do cantor. Todas as separações e problemas acima relacionados deixam o cantor com um aspecto mais agressivo nas palavras e, ao mesmo tempo mais frágil na voz. 

O que acaba por torná-lo mais real, fato difícil de se perceber em mega estrelas da música. Confira seu show no US Open 2016.


Os destaques do baixinho seguem sendo a busca pela técnica, sempre apurada e os inúmeros hits. Phil chegou ao ponto de, no meio da década de 90, colocar músicas solo e pelo Genesis nas paradas de sucesso. Um feito difícil de se ver com outros artistas que hoje nem sequer optam por conciliar carreiras solo e em grupo. 

A voz aguda, forte e suave ao mesmo tempo. A intensidade sentimental das músicas faz de Phil um dos gigantes da indústria fonográfica. 

E talvez esse jeito real de baixinho rabugento seja apenas símbolo de alguém que, profissionalmente não tem mais nada a provar para ninguém e, que hoje não se vê obrigado mais a sorrir e fazer sorrir o tempo todo. Aos 65 anos, ainda tarde que nunca. 

Seus shows confirmados são, por enquanto para três cidades europeias. Que pode se estender aos Estados Unidos, México, Chile e Brasil!

Na sequência uma dica de uma música maravilhosa em letra e melodia. Sempre posto aqui a "Do You Remember" que é a minha preferida dele. Desta vez, outra dica: "Taking It All to Hard" de 1983 pelo Genesis.


Obrigado, hoje e sempre por estar aqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário