Poesia Danielana

Havia um trem nos trilhos
Mas ele não é pra mim
Havia uma mulher linda e seus filhos
Que também não são de mim
Havia um sol
um arco-íris
uma casa com flores no quintal
mas elas não são pra mim
Pra mim resta o pão
o pano de chão
que divido comigo mesmo.
A ração
que como a esmo
e divido com meu imaginário cão.
Nem as flores de velório me aguardam
nem mesmo a extrema unção
somente a a escuridão
E os fogos de artifício
Para quando parar a minha respiração.
É o resumo da vida nao vivida
da falta de ilusão
em achar que as feridas
se tratavam de antemão
mas não
A ferida jorra sangue
mesmo depois do perdão
e vivi assim
condenado por mim mesmo
por nunca mudar de opinião
um não sim e um sim não
o vento no lixo é meu aceno
sinal do meu sono pleno
do esquecimento
do ocaso
do encerramento
que espalha o fedor
por todo o pavimento.

Um comentário:

Marjory disse...

Isso não é verdade! Pra vc tem sorriso enamorado... abraço apertado.
Raio de sol com prisma cintilante entrelaçado.
Tem também um esperança e alegria... e pra vc tem todo dia.
Te tb um pingo de sedução, como chuva que cai e molha o chão;
Tem segredos guardados e nunca revelados...
Sentimentos adotados e largados.
Pra vc tem mais do que possa imaginar... te tudo akilo que vc deixou de sonhar.
Mil beijos

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