Preconceituosa com músicas que estouram primeiro fora dos Estados Unidos, mais uma edição do Grammy aconteceu na noite do último domingo. Dentre as chamadas "babas", tipo Black Eyed Peas e Beyonce, ficou evidente o desprezo com o talento da cantora nascida em Nova Iorque, Lady Gaga, que reinou absoluta no mundo, mas na premiação norte-americana ficou com o pequeno prêmio de melhor album dance. Os americanos levam a sério o chamado protecionismo de mercado, pensei que fosse só no caso da laranja. A minha dupla favorita, Daryl Hall & John Oates, perdeu o prêmio de melhor dupla ou grupo para um adversário respeitável, o Black Eyed Peas. Confesso que também não entendo o critério dessa premiação que coloca na mesma disputa um grupo pop atual com uma dupla que há mais de 30 anos está na estrada e tem como alvo um público totalmente diferente. Assim como não consigo definir onde Lady Gaga é apenas dance e Beyonce não é. E sobre a Beyonce, tenho aquela opinião, excelente mulher, maravilhosa, mas se não gritasse tanto, talvez me desperataria um pouco mais de interesse sobre sua música. O agudo dela me dói no cérebro. E mais, é claro que ela não está nem aí com isso, em meio aos milhões que ela já ganhou com a música, o que cá entre nós me dá muito mais independência para comentar.
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