Sem Palavras

Olá pessoal!

Primeiramente, desejo a todos um excelente 2016, de desafios, mas sobretudo de vitórias. E belas vitórias, daquelas que ficam pra história. 

Minha primeira vinda aqui neste ano vem pra compartilhar minha sensação com a morte de um dos "grandes" da música. Sim, a morte do cantor David Bowie, de quem era admirador pelo modo sublime de se reinventar e pelo modo destemido de ousar. Na noite de Domingo, aproveitei um tempinho livre para acompanhar as músicas de seu novo álbum. Alguns críticos de música afirmavam que Bowie "cortava" seus galhos para crescer numa nova forma e cada vez mais forte e sem limites. 

Por razões que só tempo poderá no dizer, dá pra perceber que os dois discos em dois anos depois de um hiato de uma década queriam dizer mais. Queriam mostrar a vontade de viver de um artista e de sua criação, mesmo sem ele querer de fato dizer que estivesse doente. E com ele, provavelmente já ciente da proximidade do fim de sua jornada. Numa busca incessante pela eternidade, Bowie semeou em dois álbuns novas formas de se fazer música. 

Agora tudo se fecha, as cenas do último clip "Lazarus", a letra que fala que as pessoas não imaginam o quanto ele esteja machucado (doente). Um artista que de tão imortal jamais passou pela nossa mente que um dia poderia não mais estar mais aqui. E esse dia chegou. E depois de praticamente dormir vendo vários videos do cara, acordar com a notícia do UOL às 6 da manhã dando conta de sua morte não foi das surpresas mais agradáveis. Estou bem triste mesmo, bobeira a minha né? Inexplicável tristeza, semelhante a que senti quando Michael Jackson morreu. Um pouco de incredulidade também.

Além de outras preocupações e, também por causa delas, o dia chuvoso pareceu triste. E eu não deixava de fazer a associação de que enquanto admirava sua arte eterna, o corpo de seu dono contava os últimos toques do relógio. Uma sensação de decepção, algo como "os eternos também morrem". Afinal, penso ser essa a grande busca do artista, uma forma de eternidade. Bowie, Michael, Amy, Barry White, Whitney, todos de alguma forma estão eternos na minha referência de boa música. Segue o, agora melancólico, clipe da música Lazarus e depois alguns vídeos que vi ontem, inclusive da sua vinda ao Brasil, na década de 1990. 

Descanse em paz David Bowie!





E aqui George Michael ensaia "Somebody To Love", do Queen, observado por Bowie e por Seal.


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