O Que Causar A Quem Se Inspira em Você?

Olá queridos e queridas
Nestes últimos dias, tenho acompanhando e sido parte de algumas "fogueiras de vaidades profissionais via Facebook". Ainda confesso não entender o porquê disso. Pois me espanta a capacidade das pessoas, como elas são destemidas no teclar, quando a única coisa têm a frente são letras e mais letras que se acumulam, jogadas como bolas de fogo de maneira intencional e portanto covardemente sem destino definido (sem nome, sem alvo, num sarcasmo ridículo e indigno de um ser humano). Quando me deparo com um texto assim deduzo que o primeiro adjetivo destinado à essa pessoa tem que ser por lógica o de covarde. É mais seguro teclar de casa do que ser homem, falar na cara da pessoa e se arriscar a apanhar por isso.

Por isso, as pessoas jogam no lixo tudo que aparentemente oraram nas missas no domingo e se inflamam como palha seca com álcool a se deparar com uma ponta acesa de cigarro.
Na sequência, os monitoradores eletrônicos da vida alheia e também covardes por osmose, não medem esforços para exaltar nos comentários esse "ato gladiador", demonstração singular de coragem, um verdadeiro "ato épico'.

Acredito que entre deuses e demônios, certos e errados, a pessoa pública, independente do grau de instrução e do número de pessoas que a siga - deve ter um pouco de discrição. Não há, no campo da racionalidade, razão que justifique a uma pessoa literalmente "decapitar" a outra através de uma rede social, mesmo que nas entrelinhas. O profissionalismo das empresas de comunicação e a própria educação da pessoa deveriam ser suficientes para impedir esse tipo de roupa suja lavada ao vivo. Mas não são, e o ser humano consegue sempre achar uma forma covarde para se sentir macho. E o pior é que essas atitudes levam um grupo de seguidores que, muitas vezes, assim como os alvos dos "tiros" nem sabe do que se trata e ainda se acha no direito de comentar, odiar sem saber para quem é direcionado o desabafo, entre outras coisas.

Pessoas que trabalham a 10, 20 anos e até mais tempo no rádio ainda não se acham uma referência. Mas elas são. Cada uma a sua maneira, comunicadores bons, medíocres e mesmo os piores têm sua gama de seguidores. E nós enquanto comunicadores temos que zelar por isso. Eu não me sentiria bem em manipular meus seguidores, construindo um texto inflamado em ódio e por embalo, despertando a ira naquilo que outros podem ler.

Sem "pagar" de falso samaritano eu deixo minhas angústias, meus palavrões e meus comentários maldosos para quem realmente me entenda quando eu fize-los. Fora isso, de acordo com o conceito que tenho de ser referência para quem me acompanha, não posso transformá-los em receptores dos meus lamentos. Disso o mundo já está cheio. Prefiro levar alegria e usar o Facebook apenas para seu propósito inocente: gerenciar de maneira positiva minha rede de amigos. 

Além do público pelo qual zelo e para o qual jamais vou levar sentimentos ruins, zelo também pela minha postura profissional. Respeito as pessoas como seres humanos e não como realizadores de tarefas. O rádio é uma oportunidade fabulosa de fazermos uma legião de amigos. Por isso para quê usar disso para compartilhar sentimentos egoístas?

Por isso, nervosinhos de plantão, covardes em geral, saibam que o mundo não precisa disso. O mundo precisa de pessoas de bem e que façam o bem verdadeiro, sem ver a quem, sem pensar em recompensa. Eu não sou santo e nem consigo ser bom o dia todo, mas tenho o dever de encontrar formas para tentar ser cada vez melhor, levando apenas coisas boas a quem me acompanha. E você?

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