Verso Danielano das Antigas

Olá pessoal!

Com muito prazer mais uma vez estou aqui. Enfrentando os desafios da vida, ainda com uma certa garra. Alguns desafios parecem intransponíveis e, por isso, assustadores. Parece que a "máquina" já começa a dar sinais de exaustão. É incrível como nossa mente pode nos destruir, assim como pode nos motivar. Estou tendo que aprender muito a desenvolver a segunda opção. Agora estou sofrendo os efeitos de quase 40 anos de auto-crueldade. Não sei para onde vou, sei apenas que não vou por ordem, opção, ou mesmo conselho de ninguém. Eu mesmo tenho que me tirar de onde me enfiei, mesmo que nem saiba onde começar a procurar a saída. Existe saída? Saídas até existem, talvez o desafio seja achar a saída correta. A saída.

Esse Verso é bem "antiguinho". Encontrei por acaso, enquanto jogava uns papéis fora. Verso sem data, que nem sei porque escrevi e muito menos se escrevi para alguém. 

Ah só pra avisar, na quinta-feira acontece a segunda etapa do sarau no Senac Limeira, que tem o TEMPO como tema principal. Se tudo correr bem, depois de um bom TEMPO, terei o privilégio de ver uma poesia minha recitada pelos meus alunos de rádio do Senac. É amanhã a noite. 

Segue o verso e o verbo rs

Existem tantas dúvidas
entre os nossos olhares
um quer conhecer
enquanto outro parece querer se aproximar
um lida com os medos
enquanto outro parece se encantar
pelas frações de segundos
pelos pensamentos em forma de segredos
que se espera que o outro consiga decifrar
mensagens codificadas
em aproximações tão esperadas
que tomam forma e lugar
numa curiosidade 
que cria uma conexão
nas pequenas frações de segundo de olhar.

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