Olá queridos leitores desse blog
Sempre fui um grande ouvinte das pessoas, o que me trouxe a oportunidade de conhecer histórias das mais diversas. Sentimentos abstratos generalizados, mas que só são agrupados pelo nome. Afinal, como você pode generalizar um sentimento? Como você pode definir, por exemplo, a saudade de cada pessoa? Algumas conseguem viver alimentando a saudade só com lembranças, outras não esperam sequer sentí-la e correm para matá-la. Outras, pelo outro lado, vivem alimentando a saudade, mantendo-a como um dragão enjaulado que, ainda assim expele seu fogo. E o quarto tipo de pessoas consegue viver e vencer a saudade. Esses são só exemplos das variações de um sentimento. Para quem sente a saudade extrema, a saudade vencida nem é considerada saudade, assim como para esse, a saudade incondicional é sinal de fraqueza. E da mesma forma essas variações ocorrem com os tipos de amor e outros sentimentos. Sou mais extremista quando se diz respeito a sentimento. Porém, o extremismo caracterizado na saudade intensa, no amor platônico tem que ser puro. Vem do conceito de que se você for amar, ame com todas as letras maiúsculas. Se for viver, viva intensamente, se for chamar de saudade, sinta-a na sua maior potência. A carta na manga nessas situações é saber acordar todas as manhãs e enfrentar um mundo que espera de você nada além de uma carinha bonita e um selo de "SEM PROBLEMAS" na testa. Para essas pessoas, a camuflagem é incômoda, porém necessária. Conforma saber que todo mundo usa essa carapaça, alivia um pouco a culpa da falsidade, ao mesmo tempo que alimenta o sonho de que essa carapaça seja um dia a vida que todos sonhamos ter, como o mínimo de problemas possível na realidade. Ainda assim é bom que a vida nos reserve esses desafios, são como etapas que todos temos, mais cedo ou mais tarde, nessa caminhada por aqui. A cada dia penso que não devo ficar esperando pelo pior, e sim aproveitar o que tenho hoje. Se a saúde não é mais aquela, ao menos ainda estou vivo. Sempre falo a todas as pessoas que não devemos procurar teorias conformistas, da mesma forma que não devemos nos iludir com sonhos, com cenas de cinema. Talvez o grande lance do inesquecível seja causado por uma incrível atitude inesperada. Desilusões todos temos, tivemos e teremos. Dores que parecerão insuperáveis, arrependimentos. Ainda assim, minha mãe sempre disse que para todo problema, exceto a morte, há uma solução. Não pense que ao analisar isso, me coloco como o Senhor Sem Problemas, pelo contrário. Mas, no jogo de xadrez das dores, chegou um momento que aprendi a lidar com minhas frustrações ao invés de buscar sua erradicação a qualquer custo. E não vou tomar o tempo de ninguém aqui enquanto derramo minhas lágrimas. Enquanto não exterminamos nossas dores, Deus nos fornece um analgésico chamado sonho. É democrático, secreto e talvez o combustível necessário para você arrumar as coisas que pareciam insolúveis na vida real. O importante é falo isso por experiência própria é ter Deus de verdade no coração e também não perder a habilidade de sonhar, por mais impossível que o sonho pareça ser.
Ah, algumas pessoas que me conhecem, relataram um problema para enviar recadinhos pelo blog. Para isso, coloquei uma tela do messenger para que o pessoal me deixe as mensagens lá, pelo menos enquanto eu estou on.
Um beijo com carinho no coração de todos!
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