Texto Atribuído a Chaplin


A vida me ensinou...


A dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração;
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade, para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;
Calar-me para ouvir;
Aprender com meus erros, afinal eu posso ser sempre melhor.
Sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo;
A ser forte quando os que amo estão com problemas;
Ouvir a todos que só precisam desabafar;
Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos;
Perdoar incondicionalmente, pois já precisei desse perdão;
Amar incondicionalmente, pois também preciso desse amor;
A alegrar a quem precisa;
A pedir perdão;
A sonhar acordado;
A acordar para a realidade (sempre que for necessário);
A aproveitar cada instante de felicidade;
A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;
Me ensinou a ter olhos para “ver e ouvir estrelas”, embora nem sempre consiga entendê-las;
A ver o encanto do pôr-do-sol;
A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade;
A abrir minhas janelas para o amor;
A não temer o futuro;

Me ensinou e está me ensinando a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesma tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher.

(Charles Chaplin)

Nova Poesia

Antes de postar, quero deixar claro que todas as poesias e contos escritos por aqui são autorais, fora os que especificamente estão relatados como oruindos de outras fontes, com as devidas citações. Beijos a todos!

Convidei a mim mesmo pra sair
Relutei
Pensei
Fiz suspense
Mas aceitei
Me arrumei para mim mesmo
Sem expectativas non sense
Tomei banho
fiz a barba
o melhor perfume
o olhar no espelho
antes de sair
como de costume
Sem precisar buscar ninguém
fui ao meu destino
sem timidez ou desatino
fui ouvindo e cantando
minhas músicas preferidas
nada de dor
nada de posse
nada de feridas
troquei olhares
admirei lugares
sem ter do que me vigiar
nem me arrepender
Era eu comigo mesmo
Não precisaria
inventar o que dizer
bastaria pensar
que de qualquer jeito eu iria entender
Lá pelas tantas
E depois de não sei quantas
Volto pra casa
e me deixo lá
Despeço de mim mesmo
Feliz por ter me feito companhia
Mais feliz
do que em muita noite acompanhadamente vazia